13 de janeiro de 2011

EU APRENDI QUE...


É simples...

Aprendi que os aplausos não querem dizer nada.
Aprendi que os elogios não significam nada.
Aprendi que status religioso ou de outra natureza é sem valor, vazio.
Aprendi enfim, que se eu quero ser discípulo de Jesus de verdade, tenho que me abster dos grandes públicos, da necessidade e estrelismos.

Cansei deste papo do tipo "somos os caras". Cansei da pretensão idiota da afirmação de que tenho poder "as manhas" de que "estamos em um movimento revolucionário underground", chega de triunfalismo!

Meus triunfos verdadeiros não são públicos.
Envolvem questões simples do meu dia a dia.
Como por exemplo superar meu egoísmo de não querer ajudar minha mãe em suas tarefas quando a preguiça tenta me seduzir. Minhas guerras não envolvem "batalhas espirituais imaginárias" de principados e potestades e "atos proféticos" mobilizadores.
A coisa é mais simples, ou melhor, mais complexa, envolve compreender Cristo, me alimentar de sua carne e sangue, para vencer a tentação da hipocrisia religiosa.

Não! Provavelmente, vocês não me verão envolvido nas grandes mobilizações do mundo gospel, tão pouco, sendo chamado de missionario, Levita, pastor ou coisa do gênero.
Mas, espero que escutem que sou um bom filho, que sirvo para ser um bom Pai e principalmente que sou um bom amigo.
Se ao menos nestas coisa eu conseguir vencer a grande batalha, tenha-me por satisfeito. Entretanto, se um dia eu tiver que falar pra multidões a respeito de Cristo ou de qualquer outra coisa, quem estará lá não será um grande pregador ou acadêmico, será um homem que aprendeu a ser simplesmente gente.

Não quero ser tratado como artefato religioso, como parte do cenário religioso, não desejo ser conhecido como o que vai na igreja e toca, como o que prega. Jesus me chamou e pronto, isto basta, isto é tudo. Nunca tive dias tão alegres em minha vida, não há um dia que não acordo e encaro os desafios diários em oração e ações de graças, aprendi a agradecer quando estou pedindo. Certamente se minha rotina não for um culto, o culto nunca se integrará a minha rotina.

Minha oração é que Deus continue travando minhas pretensões carnais, que Ele continue freando minhas megalomanias, meu egoísmo e narcisismo, todos estes ídolos que meu coração persiste em fabricar.

Eu não quero ser nada além daquilo que Deus deseja que eu seja.

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